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Terminal da Rumo ganha nova moega

A interligação dos armazéns e a entrada em operação do moegão estão entre os planos da Rumo Logística para suas instalações no Porto de Santos neste ano. A empresa, unidade do Grupo Cosan responsável pelo transporte e pelo embarque de suas cargas, também aguarda a autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para a unificação de suas áreas e segue com as obras da cobertura de seus berços de atracação no cais santista.

A Rumo, especializada nos embarques de açúcar, pretende concluir a construção do moegão ainda neste mês. O equipamento, espécie de funil que recebe as cargas vindas em caminhões e vagões e as lança no sistema de esteiras que as transporta até o armazém, já está em fase de testes. Ele servirá para escoar parte da demanda da empresa e também do terminal da Copersucar, vizinho ao da Rumo e que perdeu sua capacidade de escoamento de cargas após um incêndio, em outubro do ano passado.

De acordo com o presidente da Cosan Logística, Júlio Fontana, a Rumo vai absorver a demanda da Copersucar na próxima safra. “Estamos fazendo uma obra emergencial para poder disponibilizar uma parte da nossa capacidade de carga para eles (a Copersucar), mas essa obra ainda não está concluída”.

Já a cobertura dos berços da Rumo entra na fase de instalação das estruturas metálicas. A ideia da empresa é garantir a conclusão do serviço para que ele atenda à demanda da safra 2015/2016.

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Rumo planeja unificar instalações no Porto, o que permitirá a ampliação de sua capacidade de embarque

O projeto inclui dois tipos de estruturas: uma fixa, que será implantada no berço de atracação da unidade Sul, e outra móvel, para o terminal Norte. A fixa terá 138 metros de comprimento e 76 metros de altura, bloqueando chuvas com até 41 graus de inclinação.

A retrátil, chamada de ecoloading, será ativada em dias com condições climáticas desfavoráveis. É uma grande capa que será colocada sobre a boca dos porões dos navios para bloquear a chuva.

A cobertura dos armazéns será responsável por aumentar em 30% a capacidade de embarque de açúcar, já que as operações ficam, pelo menos, 90 dias por ano paralisadas pelas chuvas. Mas, segundo Fontana, trata-se de uma obra complexa. “Estamos entrando em ritmo de começar a subir as estruturas metálicas. Assumir um prazo é difícil porque não posso instalar as estruturas com navio embaixo”, explicou o executivo.

Unificação

A Rumo aguarda a autorização da Antaq, o órgão regulador do setor, para a unificação de seus três contratos de arrendamento de áreas no Porto de Santos.

Se o projeto for aprovado, dois desses contratos terão seus prazos ampliados, um deles por 20 anos.

O projeto de unificação é discutido desde 2012 na Codesp e já foi aprovado pelo Conselho de Administração (Consad) da estatal. Em contrapartida, a operadora portuária se compromete a investir cerca de R$ 442 milhões em sua infraestrutura até 2015.

De acordo com Fontana, o montante será utilizado em obras que já foram anunciadas e vão integrar fisicamente as três áreas. Com isso, é estimado o aumento da capacidade de exportação da unidade em 50%, dos atuais 9 milhões para 13,5 milhões de toneladas por ano.

Fonte: A Tribuna