Na cidade, as cargas são preparadas (unitizadas e desunitizada), onde ocorre o desembaraço aduaneiro
Os terminais retroportuários oferecem apoio logístico e aduaneiro aos importadores e exportadores. Os recintos se localizam em zona secundária (retroárea portuária), que ficam fora do porto organizado, sendo extensão ou não de um terminal portuário.
Esses recintos foram a solução encontrada pela Receita Federal do Brasil, em 1985, para atuar como apoio às operações dos portos, que muitas vezes, estavam congestionados por excesso de carga e restrição de área.
Nos terminais retroportuários do Porto de Santos, as cargas são preparadas (unitizadas e desunitizada), onde ocorre o desembaraço aduaneiro. Além disso, esses recintos prestam serviços complementares à movimentação e armazenagem de mercadorias.
Os terminais retroportuários podem ser alfandegados, que atendem à importação e exportação, sendo representados pelo Centro Logístico Industrial Aduaneiro (Clia) e pelos portos secos. E também podem estar sob controle aduaneiro, no caso de Recinto Especial para o Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex), que atende especificamente as cargas embarcadas.
Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária de Santos) nas margens direita (Santos) e Esquerda (Guarujá) que compõem o cais santista são contabilizados 43 terminais portuários e retroportuários dentro do Porto. A informação não inclui TUPs nem Redex.
No Porto de Santos cinco empresas estão habilitadas a operar como Clia e 29 estão habilitadas a operar como Redex. Os terminais retroportuários alfandegados e os sob controles aduaneiros são regulamentados e fiscalizados pela Alfândega da Receita Federal do Brasil do Porto de Santos.
A Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC) é a representante dos recintos e em Santos tem 25 empresas filiadas que atuam como terminal retroportuário.
Fonte: A Tribuna