Funcionários de uma fábrica da Nespresso, em Romont, no país europeu, identificaram o “pó branco” em meio aos sacos do produto.
Um contêiner com mais de 500 quilos de cocaína apreendidos pelas autoridades da Suíça em sacos de grãos de café deixou o país pelo do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, afirma a Polícia Federal (PF). Conforme apurado pelo g1, os entorpecentes foram encontrados por funcionários de uma fábrica da Nespresso em Romont, cidade do país europeu.
A Receita Federal, por sua vez, aponta que a caixa metálica, que segue sob análise em Romont, fazia parte de um lote de sete contêineres carregados com sacos de grãos de café. Todos foram carregados no cais santista. O órgão, no entanto, informa que não tem como saber o momento em que a droga foi introduzida em meio aos sacos de café.
Segundo a Receita Federal, antes de chegar ao Porto de Santos, o contêiner passa por diversas outras regiões no interior do Brasil até chegar ao terminal de embarque.
Além disso, o órgão alega que o navio fez escala em outros portos estrangeiros antes de chegar ao destino – o g1 não foi informado se o entorpecente também foi localizado nos demais contêineres.
A carga foi recebida por trabalhadores da citada fábrica na segunda-feira (2). No mesmo dia, os profissionais identificaram um “pó branco” no carregamento e alertaram as autoridades. Após análise, a polícia confirmou que era cocaína e que tinha 80% de pureza.
Resposta
Ao g1, a Nespresso afirma que todo o carregamento de café verde foi bloqueado e apreendido imediatamente pela polícia, que dá andamento a uma investigação para apurar os fatos.
A empresa esclarece, em nota, que tem tomando todas as providências necessárias sobre o caso. A substância em questão não entrou em contato com nenhum de seus produtos ou equipamentos de produção usados no processo de fabricação, de acordo com a companhia.
“A Nespresso assegura ainda que tem rigorosos controles de qualidade, desde o café verde que chega aos armazéns até o produto finalizado, garantindo a segurança total no consumo”, complementa.
Fonte: G1 Santos e Região – Porto e Mar