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Manifestação de estivadores bloqueia rua no Centro de Santos

Os trabalhadores avulsos do Porto de Santos liberaram nesta tarde o acesso à Rua Xavier da Silveira, atrás da Alfândega, no Centro. Cerca de 80 portuários protestavam no local desde o início da tarde desta terça-feira.

Por conta do protesto, a pista sentido Ponta da Praia/Centro da Perimetral chegou a registrar congestionamento no trecho entre as ruas João Pessoa e Senador Dantas.

Há quatro dias, parte dos sindicalistas acampa no acesso à nova instalação da empresa, localizada na Ilha Barnabé.

Além disso, o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira, garante que não haverá ocupação pelo mar, como já ocorreu das outras vezes. “A Polícia Federal está fazendo a segurança do navio, como se fosse empresa privada contratada pelo terminal. É um vergonha, um absurdo”, critica o presidente da estiva.

Trabalhadores do Porto de Santos bloqueiam Rua Xavier da Silveira, no Centro da Cidade
Trabalhadores do Porto de Santos bloqueiam Rua Xavier da Silveira, no Centro da Cidade

Na última sexta-feira, a empresa apresentou proposta para que houvesse uma transição do trabalho avulso para o vínculo empregatício. Nestas condições, 50% da mão de obra seria avulsa e 50% vinculada às operações por 90 dias. Depois do período, haveria imediata vinculação.

No entanto, os estivadores negaram negociação com a Embraport e resolveram se manifestar impedindo a circulação de veículos na estrada de acesso à empresa. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários (Sintraport), Claudiomiro Machado, o Miro, a categoria não é contra a Lei dos Portos, mas entende que a empresa não a cumpre corretamente.

“A Embraport não contratou primeiramente os trabalhadores vinculados ao Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). Não houve nenhuma negociação com o Sindicato”, avalia. Na terça-feira, às 9 horas, o Sindicato deve promover assembleia com a categoria, em Santos. “A princípio, vamos ficar até terça. Mas, nós chegamos no limite com a Embraport”.

A assessoria da Embraport informou que não houve paralisação de operação do navio. Entretanto, os trabalhadores bloqueavam a movimentação terrestre (de caminhões) e de funcionários do terminal.

Fonte: A Tribuna