Balsa e rebocador irão levar os cilindros para serem destruídos. Ainda não foi definido quando ocorrerá a operação de destruição dos cilindros.
As embarcações que participarão da destruição dos 115 cilindros com gases tóxicos em alto-mar estão recebendo adequações. Operários trabalharam, nesta quarta-feira (16), na balsa que está atracada em Guarujá, no litoral de São Paulo, e que transportará os cilindros. A Companha Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a Capitania dos Portos do Estado de São Paulo ainda não definiram quando ocorrerá a operação de eliminação dos gases.
A embarcação que será utilizada foi construída há três anos e pesa 850 toneladas. A balsa foi alugada pela empresa contratada pela Codesp e está atracada em um estaleiro no lado esquerdo do Porto de Santos, em Guarujá. Operários trabalham no local para cumprir as exigências da Marinha, como a instalação de luzes. A embarcação ainda deve passar por uma nova vistoria. O rebocador, que levará a balsa a 90km de distância da costa do litoral de São Paulo, também passará pela vistoria da Capitania.
“Por se tratar de uma atividade inédita e que envolve material perigoso, nós estabelecemos algumas exigências adicionais para evitar o derramamento de qualquer material no mar. Além disso, é normal, também, exigências relacionadas a segurança das pessoas que estão envolvidas”, explicou o Capitão dos Portos, o comandante Alberto José Pinheiro de Carvalho.
A balsa vai transportar dois contêineres e um reator, que chegou nesta terça-feira ao armazém onde estão os cilindros, no Porto de Santos. O reator será usado para a destruição de alguns cilindros. Um tanque com gás de cozinha também será embarcado e ajudará no processo de queima de outros cilindros.
Como existem seis tipos de gases diferentes, as medidas adotadas para a destruição não será a mesma para todos. Os processos de eliminação envolvem desde a queima das substâncias, como também a explosão completa do tubo. Ainda não há previsão de quando o procedimento irá acontecer.
“Pelas normas, nós exigimos 10 dias para ser divulgado. É claro que tendo em vista a importância do material, a gente está buscando encurtar esse tempo. Além disso, é preciso que a Codesp, junto com a empresa contratada, nos indiquem o local. Após definido o local é que vamos poder divulgar para as pessoas que, naquela área, existe essa operação e que as pessoas devem se manter afastadas”, falou o Capitão.
O Ibama também acompanha a preparação para a destruição dos cilindros. Segundo a agente ambiental do Ibama, Ana Angélica, a empresa contratada fez uma apresentação para a diretoria do Ibama em Brasilia. O órgão viu que o projeto que apresentava menor risco tanto para questões ambientais quanto à população seria o de destruição em alto mar.
“Estão envolvidos técnicos do mais alto gabarito e vem de toda a parte do mundo. É um projeto elaborado com toda a segurança, tentando ter o mínimo de impacto ao meio ambiente e a vida humana”, disse.
O caso
A existência dos cilindros de 20 anos foi revelada depois que a Codesp solicitou autorização ao Conselho Municipal de Meio Ambiente de Guarujá para queimar os gases na cidade. O pedido foi negado, e o Ministério Público solicitou que a estatal apresentasse um novo plano.
O Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) do MP abriu um inquérito para investigar o caso, e pediu um plano de destinação à estatal. A solução apresentada pela Codesp, em acordo com órgãos ambientais, foi a de destruí-los em alto-mar.
Pelo armazenamento irregular e pelo vazamento de gases durante o manuseio dos cilindros durante a troca de armazéns, a Codesp foi multada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) em duas ocasiões, em R$ 50 mil e em R$ 500 mil.
Fonte: G1 – GLOBO
Balsa e rebocador irão levar os cilindros para serem destruídos. Ainda não foi definido quando ocorrerá a operação de destruição dos cilindros.
As embarcações que participarão da destruição dos 115 cilindros com gases tóxicos em alto-mar estão recebendo adequações. Operários trabalharam, nesta quarta-feira (16), na balsa que está atracada em Guarujá, no litoral de São Paulo, e que transportará os cilindros. A Companha Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a Capitania dos Portos do Estado de São Paulo ainda não definiram quando ocorrerá a operação de eliminação dos gases.
A embarcação que será utilizada foi construída há três anos e pesa 850 toneladas. A balsa foi alugada pela empresa contratada pela Codesp e está atracada em um estaleiro no lado esquerdo do Porto de Santos, em Guarujá. Operários trabalham no local para cumprir as exigências da Marinha, como a instalação de luzes. A embarcação ainda deve passar por uma nova vistoria. O rebocador, que levará a balsa a 90km de distância da costa do litoral de São Paulo, também passará pela vistoria da Capitania.
“Por se tratar de uma atividade inédita e que envolve material perigoso, nós estabelecemos algumas exigências adicionais para evitar o derramamento de qualquer material no mar. Além disso, é normal, também, exigências relacionadas a segurança das pessoas que estão envolvidas”, explicou o Capitão dos Portos, o comandante Alberto José Pinheiro de Carvalho.
A balsa vai transportar dois contêineres e um reator, que chegou nesta terça-feira ao armazém onde estão os cilindros, no Porto de Santos. O reator será usado para a destruição de alguns cilindros. Um tanque com gás de cozinha também será embarcado e ajudará no processo de queima de outros cilindros.
Como existem seis tipos de gases diferentes, as medidas adotadas para a destruição não será a mesma para todos. Os processos de eliminação envolvem desde a queima das substâncias, como também a explosão completa do tubo. Ainda não há previsão de quando o procedimento irá acontecer.
“Pelas normas, nós exigimos 10 dias para ser divulgado. É claro que tendo em vista a importância do material, a gente está buscando encurtar esse tempo. Além disso, é preciso que a Codesp, junto com a empresa contratada, nos indiquem o local. Após definido o local é que vamos poder divulgar para as pessoas que, naquela área, existe essa operação e que as pessoas devem se manter afastadas”, falou o Capitão.
O Ibama também acompanha a preparação para a destruição dos cilindros. Segundo a agente ambiental do Ibama, Ana Angélica, a empresa contratada fez uma apresentação para a diretoria do Ibama em Brasilia. O órgão viu que o projeto que apresentava menor risco tanto para questões ambientais quanto à população seria o de destruição em alto mar.
“Estão envolvidos técnicos do mais alto gabarito e vem de toda a parte do mundo. É um projeto elaborado com toda a segurança, tentando ter o mínimo de impacto ao meio ambiente e a vida humana”, disse.
O caso
A existência dos cilindros de 20 anos foi revelada depois que a Codesp solicitou autorização ao Conselho Municipal de Meio Ambiente de Guarujá para queimar os gases na cidade. O pedido foi negado, e o Ministério Público solicitou que a estatal apresentasse um novo plano.
O Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) do MP abriu um inquérito para investigar o caso, e pediu um plano de destinação à estatal. A solução apresentada pela Codesp, em acordo com órgãos ambientais, foi a de destruí-los em alto-mar.
Pelo armazenamento irregular e pelo vazamento de gases durante o manuseio dos cilindros durante a troca de armazéns, a Codesp foi multada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) em duas ocasiões, em R$ 50 mil e em R$ 500 mil.
Fonte: G1 – GLOBO