A recusa das duas maiores categorias de avulsos do porto santista ao projeto de vinculação de mão de obra defendido pela empresa deve complicar as negociações.O encontro terá a mediação do Ministério do Trabalho e da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Desde o começo do mês, estivadores e trabalhadores de capatazia trabalham nas embarcações da Embraport por causa da construção de um acordo emergencial. Só que a medida paliativa acaba no próximo dia 31 e, se não rolar bandeira branca até o fim do mês, a Embraport estará livre para contratar portuários do jeito que bem entender. Pela Lei dos Portos, ela pode ter mão de obra vinculada. Os avulsos rejeitam isso.
“Isso que a Embraport nos passou não foi uma proposta. Foi simplesmente uma alteração de valor salarial, antes apresentado por ela. E não é apenas sobre ganhos que queremos discutir”, dispara o presidente do Sintraport, Claudiomiro Machado, o Miro. O líder da estiva, Rodnei Oliveira da Silva, é taxativo. “Vamos recusar a vinculação por eles proposta”.
Por meio de sua assessoria, a Embraport informou que só irá discutir o assunto nesta quarta-feira, na presença do Governo Federal.
Fonte: A Tribuna