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Dólar passa dos R$ 4,75 na véspera de anúncio de juros do Copom

Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,05%, vendida a R$ 4,7289. No mês, acumulou perdas de 1,25%.

O dólar opera em alta nesta terça-feira (1º), com investidores esperando pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), que define o novo patamar de juros do país nesta quarta-feira.

Às 9h50, a moeda norte-americana subia 0,83%, cotada a R$ 4,7683. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, o dólar teve queda de 0,05%, vendido a R$ 4,7289. Com o resultado, a moeda passou a acumular:

  • Queda de 1,25% no mês;
  • Recuo de 10,40% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

A terça-feira continua em compasso de espera pela decisão de política monetária no Brasil. O Comitê de Política Monetária (Copom) tem reuniões hoje e quarta-feira para (provavelmente) definir a primeira queda de juros do país em dois anos.

O mercado financeiro está dividido a respeito do tamanho do corte de juros, entre 0,25 e 0,50 ponto percentual. Enquanto parte dos analistas acredita que o Banco Central (BC) permanecerá em passo cauteloso com a política monetária e prefere ir devagar, outra parcela crê que os números de inflação e atividade econômica já permitem uma redução maior.

No exterior, os olhos estarão voltados para a pesquisa de indústria do ISM, que deve mostrar que a atividade industrial dos Estados Unidos contraiu em julho menos do que no mês anterior, e para dados de emprego.

“Desde a divulgação do relatório de inflação dos EUA em junho mais fraco do que o esperado, o mercado está cada vez mais esperançoso de que a narrativa de um pouso suave para a economia se mantenha”, disse Jane Foley, chefe de estratégia de câmbio do Rabobank.

Na China, o Conselho de Estado anunciou na segunda-feira medidas para restaurar e expandir o consumo nos setores automobilístico, imobiliário e de serviços, com o objetivo de desempenhar plenamente o “papel fundamental” do consumo no desenvolvimento econômico.

Isso ocorre depois que as autoridades da China prometeram na semana passada, em uma reunião do Politburo, intensificar o apoio à economia e fortalecer os ajustes anticíclicos no segundo semestre deste ano. As autoridades, no entanto, não divulgaram muitos detalhes sobre seus planos.

“A maioria dos investidores com quem falamos ainda estava cética sobre as possíveis medidas que o governo implementará”, disseram analistas do UBS em nota.

Fonte: G1 Economia