Na terça-feira (28), a moeda norte-americana fechou em alta de 0,60%, a R$ 5,2649 – maior patamar desde 4 de fevereiro.
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (29), perdendo fôlego depois de fechar a última sessão no maior patamar em quase cinco meses, com os participantes monitorando dados sobre a economia dos Estados Unidos.
Às 12h22, a moeda norte-americana caía 0,47%, vendida a R$ 5,2401. Na mínima até o momento, chegou a R$ 5,2092. Veja mais cotações.
Na terça, o dólar fechou em alta de 0,60%, a R$ 5,2649 – maior patamar de fechamento desde 4 de fevereiro (R$ 5,3206). Com o resultado, passou a acumular alta de 10,80% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de 5,56% frente ao real.
O que está mexendo com os mercados?
No exterior, o foco permanece nos temores sobre uma recessão global, com os investidores em busca de pistas sobre a trajetória da política monetária nos EUA após várias autoridades do Federal Reserve (Fed) defenderam aumentos mais rápidos dos juros para reduzir a inflação elevada.
Além de alimentarem os riscos para a atividade, por restringir os gastos do consumidor, juros mais altos tendem a atrair recursos para o mercado de renda dos Estados Unidos, já que elevam os retornos da dívida do país, considerada extremamente segura.
No Brasil, o foco continuava sobre a tramitação da PEC dos Combustíveis no Congresso, que recentemente reacendeu temores fiscais por aumentar os gastos públicos às vésperas das eleições.
O senador Fernando Bezerra Coelho MDB-PE), relator da proposta, anunciou nesta quarta-feira (29) ter abandonado o texto original e informou que recorrerá a outro projeto para propor um pacote social com medidas estimadas em R$ 38,7 bilhões.
O texto da PEC dos Combustíveis previa compensação a estados que desonerassem os combustíveis. A nova proposta de Bezerra prevê ampliar o Auxílio Brasil e conceder um “voucher” a caminhoneiros.
Na agenda de indicadores, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,59% em junho, abaixo do esperado, desacelerando para 10,70% no acumulado em 12 meses. A confiança do comércio avançou a atingiu o maior nível desde agosto de 2021. Já a confiança de serviços tem 4ª alta mensal, mas perdeu força.
Fonte: G1 Economia