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Consultor do Conselho Brasil-China acredita em investimentos locais

Créditos: Carlos Nogueira

Consultor quer descentralização de investimentos
A solução para a estagnação de crescimento do complexo portuário santista acontecerá quando a região passar a investir, de uma forma independente ao Governo Federal, no próprio complexo. É o que acredita o consultor do Conselho Empresarial Brasil-China, Claudio Frischtak, que participa da 11ª edição do Santos Export – Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos. O evento acontece nesta terça-feira, no Mendes Convention Center.“Se as cidades do entorno tomarem a frente da modernização, o Porto de Santos poderá crescer. Mas, Brasília vai deixar?”, questionou, durante a palestra. Para ele, o que atrasa o desenvolvimento no setor na região é a dependência de aguardar o parecer de onde o poder está concentrado. “O carro não pode ir a mais de 10 Km por hora”, compara.

Assim como fez o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, mais cedo, o consultor do Conselho Brasil-China também fez críticas à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). “Uma agência reguladora é uma agência de estado. Não pertence a nenhum Governo, principalmente por um caráter regulatório”, disse.

Além disso, Claudio Frischtak, durante discussão que reuniu o editor do caderno Porto & Mar de A Tribuna, Leopoldo Figueiredo, e Matheus Miller, secretário executivo da ABTRA, criticou a ineficiência da gestão pública, que em 1993 já pensou em atualizar o sistema portuário com o primeiro marco regulatório (Lei 8.630/1993).

“Depois de 10 anos, o que aconteceu? A capacidade do governo é muito limitada. São projetos que são anunciados, mas não saem do lugar. Depois que saem, são viabilizados com custos extraordinários”, disse. Para ele, deveria existir um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) apenas para desenvolver os projetos executivos – que hoje vem depois do anúncio das obras.

Fonte: A Tribuna